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PROCURANDO KALU

Procurando Kalu, banda de Art-Rock Cearense, iniciou sua trajetória em 2013 na cidade de Sobral, interior do Estado, experimentando as ruas e suas penumbras a banda cria e recria o tempo todo, mesclando diversas linguagens e apresentando-se em um trabalho híbrido, levando suas existências e urgências para o palco, para a rua, para os becos, calçadas, com canções e performances potentes.

Email: procurandokalu@gmail.com

Endereço: Rua das Dores 38, Centro, Sobral, CE, BR

CEP: 62010-410

Logradouro: Rua das Dores

Número: 38

Complemento: Centro

Bairro: Centro

Município: Sobral

Estado: CE

Descrição

A Procurando Kalu, banda de Art-Rock Cearense, iniciou sua trajetória em 2013 na cidade de Sobral, interior do Estado e desde 2015 circula em festivais já consolidados na cena artística nacional como Maloca Dragão, Grito, Mostra AMP (Festival Pré-AMP - Recife/PE), Feira da Música de Fortaleza, Ponto.CE Porto Dragão Sessions (CC Porto Dragão/Music Box Brasil/TVC) e Cultura Livre (TV Cultura), entre outros que contribuíram para a disseminação deste trabalho, nessa trajetória os encontros foram se intensificando e trazendo para junto do grupo artistas como Mateus Fazeno Rock, Fran Nascimento, Casa de Velho, Yury Kalil, Davi ngelo, Jander Alcântara, Joelk Santos, Thamila Santos, Simone Sousa, Mestre Quinca da Rabeca e Os Bardos.

Em 2019 a Procurando Kalu entra em imersão voltando a se encontrar, tocar, criar novos arranjos e compartilhar seus atuais anseios. Num processo de começar a compor novas canções; todes juntes, falando, tocando e gritando o que os engasgava nos últimos anos.

Vindos dos primeiros anos do aterrador governo anterior, reafirmando sua postura sempre política, Procurando Kalu tencionava por novas estratégias de ação e vivência, tanto em palco, quanto poesia, nos figurinos e em seus corpos. Vivendo isso, buscando dentro da sua própria história como indivíduos e como país, algum ponto do tempo que podia ser referência para essa postura, a banda é atravessada mais uma vez pela Psicodelia Nordestina, onde já encontraram identificação em outros tempos, desta vez no presente-passado que habitam, ameaçado por retrocessos e barbárie.

Deste ponto surge “Incelença para Dores'', pesquisa também baseada nas incelenças - cantigas de sentinela, expressão cearense que canta aos corpos falecidos - que quando permeada aos desejos de falar do agora e de si, acabam desaguando nesse ser-obra.

Em meio a sensação nebulosa de um processo criativo que, pela primeira vez exalta suas experiências como indivíduos, em suas singularidades e como casa, em suas coletividades, a banda presencia o surgimento de novas canções que se personificam em uma espécie de palíndromo sonoro - KALU PARADO FRENTE AO CORPO - abrindo caminhos que não se estreitam em pensar unicamente na linguagem musical mas deixar-se atravessar pelo olhar da artista visual, Thamila Santos, pelo desenho da multiartista, Malika e pelo movimento da pesquisadora de moda, Raiza Silveira.

Aqui projetam-se nas paisagens de um sertão-rua, espectros de uma memória que se mantém vívida e latente em um passado-presente-futuro borrado, no desejo de desenhar um lugar onde possamos seguir olhando para frente, com os nossos, buscando existir e ao mesmo tempo continuando cobrando espaços onde nossos corpos e corpas caibam, esperando ambientes de diálogos diversos, onde a pluralidade e descentralização seja o ponto de partida, como brada Fran Nascimento “[...] meu canto escorre e grita dos olhos, é feito aquilo que desloca aqui dentro, mexe e move cidade. Invade como ponta de lança, cavalo de Tróia, alarde. Hoje acordei decidida, não vou me dar por vencida”.

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