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Mais conhecida como Preta Mar, jovem negra de 20 anos, atualmente moradora do grande pirambu, Artista de rua, Street Crochet, Articuladora comunitária, Integrante do Coletivo Natora, movimento de jovens periféricos que atuam com arte e cultura na comunidade em que reside , Artesã, Tatuadora, Desenhista, Empreendedora, Idealizadora do projeto " EmPretetorismo- Gambiarra das pretas".
Site: https://www.instagram.com/vitoriamariasl/
Email: vitoriamariapandl@gmail.com
Telefone Público: (85) 98628-4843
Endereço: rua alvaro de alencar, 04, bloco 330, pirambu, 60311-750, fortaleza, CE
CEP: 60311-750
Logradouro: rua alvaro de alencar
Número: 04
Complemento: bloco 330
Bairro: pirambu
Município: fortaleza
Estado: CE
Descrição
Maria é amante da arte em geral, têm interesse e vivencia sobretudo no artesanato/economia criativa, desenho e suas ramificações. A jovem artista de rua favelada e independente, encontrou primeiramente através do crochê uma brecha para expor suas manifestações e resistência de seu ponto de partida enquanto mulher negra e periférica.Iniciou sua trajetória com crochê e economia criativa no ano de 2016, sempre tendo em mente e planejando formas de se manifestar e expor arte para todos. Maria então iniciou na arte de rua no ano de 2018 com sua primeira intervenção em crochê no projeto de ocupação do teatro carlos câmara ( projeto È o gera ), onde no mesmo projeto ministrou um curso básico de crochê para crianças, jovens e adultos, com duração de dois meses na comunidade do oitão preto/ moura brasil. Logo após decide prosseguir fazendo intervenções e produz sua segunda instalação agora em tamanho real na sede do Coletivo Natora localizado no grande pirambu ( fotos da intervenção em anexo ) em que a mesma integra.
Ainda em 2018 Maria faz sua participação no projeto Ocupa Perifa, sendo esse proposto por jovens de coletivos das periferias de fortaleza aos organizadores do evento maloca dragão, na intenção de ocupar os espaços com arte de uma visão periférica e mostrar que a favela produz e é de qualidade. Além de sua articulação enquanto uma dos representantes de coletivos nesse evento, Maria faz uma participação especial na revitalização do pavilhão, instalando sua segunda intervenção feita 100% de crochê em tamanho real na comunidade histórica de resistência do poço da draga ( fotos em anexo ).
Além dos trabalhos com arte de rua no ano de 2018, Maria ministrou oficinas para jovens e crianças, primeiramente na comunidade do Gereba ( Messejana ) com uma oficina de bonecas de abayomi, elemento Histórico na historia do povo negro no período escravocrata. Segundamente ministrou uma oficina de crochê como forma de terapia e cuidado com a saúde mental na primeira Jornada de ações negras ( JAN ) na Universidade Federal do Ceara ( UFC ). Mais adiante realizou juntamente com o grupo de mulheres negras que estão articulando a rede de mulheres negras estadual, o evento “ Sexta Preta “ .
Anteriormente no ano de 2017 participou da construção e realização do projeto Periferia e o Escambau, idealizado por jovens artistas independentes atuantes nas periferias de fortaleza, com o intuito de ampliar as trocas e vivencias, conectando e compartilhando experiências e conhecimento entre jovens de todo o brasil e do mundo.
Idealizadora do projeto de economia criativa “ Empretetorismo – Gambiarra das preta “ , Maria trás oficinas de crochê, bonecas de abayomi, tubantes, bordado; Oficinas estas voltadas principalmente para mulheres negras moradoras de periferias, com intuito de combater esse machismo estrutural em que vivemos. Maria acredita que com a economia criativa podemos além de gerar empregabilidade para essas mulheres, empodera-las e faze-las acreditar em seu potencial, e se tornarem também mulheres independentes e empreendedoras.