Este agente está como publicado , e pode ser acessado clicando aqui
A Fulô da Aurora é atualmente um dos mais expressivos grupos que surgiram no Ceará no final dos anos 2000, tendo mostrado seu valor artístico com o lançamento, em 2012, do primeiro disco “Querendo Tem” produzido pelo pernambucano Caçapa e em 2015, do segundo disco "Caboco" produzido por André Magalhães.
Site: https://www.facebook.com/FuloDaAurora/
Email: fulodaaurora@gmail.com
Telefone Público: (85) 99728-7425
Endereço: Rua Soares Bulcão, 340, apto 801, bloco B, Monte Castelo, Fortaleza, Ceará, CEP 60325-640
CEP:
Logradouro:
Número:
Complemento:
Bairro:
Município: FORTALEZA
Estado: CE
Descrição
A Fulô da Aurora é atualmente um dos mais expressivos grupos que surgiram no Ceará no final dos anos 2000, trabalhando a tradição oral que os inspira e pulsa viva em meio ao ruído das praças, às festas nos quintais, à música que nos une. Os integrantes do grupo vêm, desde 2003, mergulhando na vivência direta com mestres de nossa cultura em diversas regiões do Estado, o que resultou numa música estreitamente ligada a tudo aquilo que os identifica. Toda essa vivência possibilitou a construção de um repertório que revela parte da influência sonora ancestral e atual do Ceará.A Fulô da Aurora é:
Rodrigo Claudino - Cavaquinho, Viola Caipira, Violão, Percussão e Voz
Fabiano de Cristo - Rabeca, Pife, Violão, Viola Caipira, Percussão e Voz
Guilherme Cunha – Flauta Transversal, Pife, Violão, Percussão e Voz
Vinícius Pinho – Percussão
Samira Carvalho - Percussão e Voz
Lorena Chagas - Percussão e Voz
Juliana Roza - Percussão e Voz
Discografia da Banda:
Querendo Tem (2012)
O grupo lança em 2012 seu primeiro álbum intitulado “QUERENDO TEM”. Entre as treze faixas, músicas de autoria dos integrantes, além de interpretações de canções do veterano cantor, compositor e mamulengueiro Babi Guedes, do consagrado cantador Cego Oliveira e parcerias com o jovem compositor Osvaldo Zarco. A produção musical é assinada pelo pernambucano Caçapa, conhecido pelos trabalhos ao lado de Chão e Chinelo, Renata Rosa e Alessandra Leão. O disco teve as participações especiais dos cariocas Jefferson Gonçalves na gaita e Kléber Dias nos violões de aço, além dos cearenses Alves Nascimento (acordeom), Anderson Chorão (violão 7 cordas) e dos vocais de Osvaldo Zarco, Babi Guedes e do rapper Nêgo Célio.
As faixas mostram a forte relação dos integrantes da Fulô com os caminhos melódicos dos Reisados de Congo caririenses, com as métricas e rimas da Cantoria de Viola e da Literatura de Cordel, com as variantes rítmicas do Forró e com a musicalidade ancestral das Bandas Cabaçais. Tudo isso, aliado à influência universal da música popular brasileira, resulta na poesia lúdica e de arremate preciso da FULÔ DA AURORA.
Cabôco (2015)
O segundo disco da Fulô da Aurora conta com composições do grupo e interpretações de músicas do saudoso mestre Babi Guedes e de jovens compositores da cena musical cearense como Jefferson Portela, Michele Tajra e Osvaldo Zarco. A produção musical é assinada por André Magalhães, conhecido pelos trabalhos ao lado de Ceumar, Barbatuques, Ponto Br (Premio da Música Brasileira 2012), A Barca, Dona Zefinha e Paulo Padilha.
“A obra canta as dimensões terrena e sagrada do Cabôco exprimindo o homem-mito mestiço nascido na encruzilhada das raças e das crenças, patriarca desta nação. As canções o chamam, o revelam, o consagram. São cânticos encantados. O Cabôco manifesta-se através de uma sonoridade orgânica e progressiva, enraizada nas tradições nativa, africana, moura, cigana. É um trabalho musical que nos faz despertar e perceber como o passado está presente. Tem tudo a ver com nossas origens, é-nos familiar. Seus caminhos nos deslocam no espaço-tempo, nos fazem encontrar os cabôcos que existem dentro e fora da gente, habitando em nossas veias, em nossa alma, em nossos costumes. Fazem aflorar paisagens, cores, cheiros lá das lembranças e das profundezas da imaginação. É só fechar os olhos para escutar e 'ver', nas músicas, o mundo Cabôco: as festas de santos, os aboios sertanejos, os sons xamânicos da natureza, das matas, das correntezas dos rios, das cachoeiras, do cantar dos pássaros...” (Osvaldo Zarco)