Ponto de Memória Grande Bom Jardim
Horário de funcionamento: 14h às 18h
Email Público: pontodememoriagbj@mail.com
Telefone Público: (85) 99127-9995
Endereço: Avenida General Osório de Paiva, Bom Mix, próximo à praça do bairro, Canindezinho, Fortaleza, undefined, CE, 60731-335
Estado: CE
Município:
CEP: 60731-335
Logradouro: Avenida General Osório de Paiva
Número: 5623
Complemento: Bom Mix, próximo à praça do bairro
Bairro: Canindezinho
Descrição
O Ponto de Memória Grande Bom Jardim ou Museu Comunitário da Identidade Territorial Grande Bom Jardim, é um movimento comunitário, gerido de forma comunitária e colegiada, composto por cinco (05) coletivos associativos locais e parceiro e (02) moradores-pesquisadores, que se utiliza das categorias memória social e museologia comunitária para a promoção e afirmação de identidades institucionais e territoriais, com o objetivo de gerar as condições sociais e políticas do desenvolvimento local e dos direitos, usando a linguagem como estratégia de transformação, que se constituiu ente político territorial e compõe a Rede de Desenvolvimento Local, Integrado e Sustentável do Grande Bom Jardim (Rede DLIS do GBJ).Conselho Gestor:
Associação Comunitária dos Moradores Vila Planalto - Canindezinho
Associação Espírita de Umbanda São Miguel - Granja Lisboa
Centro de Defesa da Vida Herbert de Souza - Canindezinho
União dos Moradores do Bairro Canindezinho - Canindezinho
Universidade Internacional da Integração da Lusofonia Afro-Brasileira
Ícaro Amorim Martins (Morador/Pesquisador)
Diego Furtado (Morador/Pesquisador)
A perspectiva conceitual da memória é tomada, pelo agente social Ponto de Memória GBJ, como uma ferramenta política de transformação social da realidade, ou seja, numa perspectiva social, mais preocupada essencialmente com os processos comunitários e seus efeitos pragmáticos na realidade, quer seja na estrutura social, na estrutura urbana ou na estrutura política.
Essa perspectiva de memória põe o homem comum, o morador periférico, o cidadão ordinário, oprimido pela avassaladora dinâmica de urbanização e de metropolização das cidades, no centro da narrativa sobre a história da sua comunidade, de forma a incluí-la decisivamente na sociedade, sobretudo, na sociedade política, no que tange gerar as condições de acesso aos espaços de decisão das suas estruturas de poder.
A perspectiva da memória social, nestes termos, tem o propósito de situar centralmente a visão periférica nos espaços de tomada de decisão e conferir aos detentores da visão poderes de imposição, em condições de estabelecer relações de poder com mais justezas sociais a fim de se garantir as condições necessárias para uma melhor qualidade de vida aos moradores de comunidades socioespacialmente vulneráveis.
Em Raízes do Futuro – o patrimônio a serviço do desenvolvimento local, Hugues de Varine baseia- se no vínculo entre patrimônio, ação comunitária e desenvolvimento local sustentável. (VARINE, 2012). Dois princípios básicos são sustentados ao longo de sua obra. O primeiro é a afirmativa de que o patrimônio (natural ou cultural, vivo ou sacralizado) é o instrumento básico para o desenvolvimento local. O segundo princípio é decorrente do primeiro, que se apresenta na ideia de que o patrimônio é o DNA do território e da comunidade.
concordamos com José Saramago e acreditamos que somos a memória que temos e a responsabilidade que assumimos. Sem memória não existimos e sem responsabilidade talvez nem merecêssemos existir.
Vídeos
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