Individual

Área de Atuação

Música

Funções

Descrição curta

Eliahne Brasileiro. Nascida em Pentecoste/CE
Cantora, compositora, Interprete. Preparadora Vocal.
Além da musica, tem experiência com produção literária, assessoria de produção de eventos, e arte-educação.

Dados Pessoais

Endereço: Rua: São Manoel 1993, Vila Manuel Sátiro, Fortaleza, CE, BR

Estado: CE

Município:

CEP: 60713-750

Logradouro: Rua: São Manoel

Número: 1993

Complemento: B

Bairro: Vila Manuel Sátiro

Descrição

Eliahne Brasileiro enveredou pelos caminhos da música influenciada pela sanfona de seu pai, o músico Nenen Brasileiro. Aos 14 anos, tornou-se vocalista da primeira banda de bailes de sua cidade natal, Pentecoste. Migrou para a capital com a familia e ali seguiu seus passos na musica cantando em shows de calouros (Irapuan Lima), participou de festivais música ligados as comunidades eclesiais de base, e assim ganhando espaço dentro dos movimentos populares. Anos mais tarde, em 1987,na sua constante inquietação artística, migrou para São Paulo e ali participou de programas de calouros na antiga TVS ( hoje, SBT), com boa atuação.
Ainda em São Paulo, iniciou seus estudos em Teatro e Canto Popular na Escola de Teatro e Música “Espaço Cultural Kaleidos”, instituição parceira da Escola de Arte Dramática da USP.
Em 1990, regressa a em Fortaleza e integra o grupo “Tierra Libre” que tinha como principal referência, a cultura latino-americana. Foi integrante do Coral Zoada no naipe de soprano (1991/1993). Estudou violão no Conservatório Alberto Nepomuceno.
Em 1992, participou do grupo de música andina Sol de América”, duo composto pelos músicos Bernardo Arturo (Chile) e Edgar Mancilla (Bolivia) e a partir dessa experiência passou a estudar e praticar alguns instrumentos andinos como quena, charango, bombo leguero. Em seguida, formou com outros músicos o “Quinteto Latino”, cuja proposta musical era desenvolver e difundir as fusões ritmicas afromarindias
O elo entre a música latina e a música regional brasileira, tendo como referencias Luis Gonzaga, Hermeto Pascoal, Ataualpa Yupanqui, Violeta Parra, Mercedez Sosa, Silvio Rodriguez, Grupos Tarancón e Raizes de América, entre outros, rendeu ao Quinteto Latino uma boa repercussão na mídia local e vários shows pelo Estado do Ceará.
Seguindo a trilha rumo à difusão do seu trabalho, priorizando as parcerias em coletivos, em 1996 participou, com outros artistas brasileiros da Mostra de Artes realizada pelo MARCA – Movimento de Artistas da Caminhada – na Itália, onde esteve em algumas cidades: Verona, Roma, Milão, dentre estas em 19 localidades, fazendo shows e oficinas de música brasileira e construção de instrumentos com crianças e jovens.
Nos anos seguintes, sedimentou seu trabalho a partir de várias parcerias. Uma delas foi com o compositor Babi Fonteles (CE) cujo trabalho lhe permitiu estudar o canto em língua indígena Tremembé. Atuou como percussionista e back vocal nos shows do cantor cearense Zé Vicente, por seis anos, viajando por todo o Brasil. Dividiu palco com várias/os outras/os artistas brasileiros: Pingo de Fortaleza, Calé Alencar, Gero Camilo, Valéria Pinheiro, Eugênio Leandro Banda Dona Zefinha - (CE), Pereira da Viola(MG), Socorro Lira(PB), Raquel Passos(ES).
Tem participações gravadas em CDs - Gilvan Santos -PI; Babi Fonteles, Calé Alencar, Edílson Barros ; Zé Vicente, Pingo de Fortaleza, Decartes Gadelha...
Em 2005, gravou e produziu o CD - “Brasileira, sim sinhô”, onde apresenta ao público um repertório que revela o melhor de sua musicalidade. O disco contém canções autorais e composições de renomados compositores cearenses.
Além dos palcos, Eliahne tem larga experiência em oficinas de música e construção de instrumentos com crianças, jovens e adultos, na periferia de Fortaleza e várias cidades do Ceará. Em outros estados ministrou oficinas em Salvador (Festival do MIAC), Pesqueira(PE). Barreiras(BA); Cuiabá(MT); São Paulo(SP); Rondonópolis(MT); Nas aldeias Indígenas - Painkum (Paranatinga/MT), Formoso (Tangará da Serra/MT), Umutina (Barra do Bugre/MT), Tremembé(Almofala /CE).
Em 2006, produziu e coordenou a Agenda Cultural de dois grandes Eventos Nacionais - 4ª Conferência Nacional de Saúde Indígena, em Rio Quente/Goiás, e 1ª Mostra Nacional de Saúde Indígena, em Brasília/DF.
Integrou juntamente com um grupo de jovens indígenas (2006 a 2008), em Mato Grosso, a equipe do Círculo dos Saberes, - espaço multiétnico que trazia como proposta alinhar os pensamentos ao amor pelas pessoas, pelo meio ambiente, no respeito às culturas dentro de uma mística que comunga as mesmas ideias.
Foi ainda nos anos 2009 a 2011, coordenadora pedagógica do Ponto de Cultura “Fortaleza dos Maracatus”, da Associação Cultural Solidariedade e Arte – No mesmo periodo, atuou como docente na linguagem de Canto no Curso de Magistério Indígena Tremembé Superior, pela UFC, ã convite do Prof. Dr. Babi Fonteles, coordenador do curso
De 2013 a 2015, coordenou as ações de arte na "Casa AME – Arte Música e Espetáculo", do Movimento de Saúde Mental Comunitária do Bom Jardim – MSMC.
A artista contribui há 20 anos como Facilitadora de Oficinas e Vivências Musicais, com o Mutirão Curso de Verão na Terra do Sol, da Instituição Centro de Formação na Terra do Sol, em Fortaleza.
Tendo a voz como seu principal instrumento, Eliahne também se dedica ao violão, flautas e instrumentos de efeitos percussivos.
Entre os anos de 2016 a 2019, fundou juntamente com as musicistas Lenina Silva e Amanda Nunes, o grupo La Semilla Brasil, um projeto de pesquisa das fusões rítmicas fronteiriças do Brasil e países vizinhos. Foi assistente de produção no Projeto Solo Feminino, e assistente de direção no filme "Mulheres na Noite - Musica em Fortaleza", da Associação Cultural Solidariedade e Arte - Solar.
Atuou ainda, no premiado filme "Pajeú" do cineasta Pedro Diógenes, interpretando uma cantora de bar.
Faz parte do Maracatu Solar como Tiradora de Loas.
Em dezembro de 2021, gravou o videoclipe “Vem Sem Pressa”, uma parceria com a artista pernambucana radicada na Italia, Zezinha Menezes. O clipe reúne artistas do Brasil e Italia como proposta de integração cultural. Atualmente exerce função como preparadora vocal no Espaço Brasileiro de Artes - EBA, e prepara disco autoral para lançamento em plataformas digitais.

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